Olá, querido leitor e leitora do blog do Club del Vino!
Nós somos o Guilherme e o Roney, e como essa é nossa primeira postagem por aqui, vamos nos apresentar rapidamente.
Nós somos fundadores do portal de saúde Senhor Tanquinho — e desde 2014 temos a missão de difundir um estilo alimentar saudável, sustentável e sem neuras por meio de nossos conteúdos.
E, por tratarmos primordialmente do “saúde”, recebemos muitas perguntas e dúvidas de nossos fãs e seguidores a respeito das bebidas alcoólicas.
Acontece que, por um lado temos aquelas pessoas que acreditam que uma dose álcool diariamente é fundamental para uma boa saúde.
E, por outro lado, temos gente que pensa que qualquer gota etílica já colocará todo seu progresso semanal por água abaixo.
Ou seja: a grande dúvida é se o consumo ocasional de álcool tem mais benefícios ou mais malefícios para a saúde e a boa forma.
E a verdade é que — assim como praticamente tudo no campo do nutrição e bem-estar — depende.
Isso porque é totalmente possível aliar alimentação saudável, saúde, e até mesmo emagrecimento com o consumo eventual de álcool.
Mas claro: desde que com sabedoria e moderação.
Exemplificando a questão acima, o que queremos dizer é o seguinte.
É aceitável (e pode ser relaxante, e até mesmo positivo) tomar uma taça de vinho aqui e outra ali.
No entanto, não é “positivo” beber litros e litros de cerveja ou vinho diariamente se o seu objetivo é perder peso.
O fato é que existem algumas bebidas que são mais alinhados à saúde e boa forma do que outras.
Por exemplo, vinhos secos e bebidas destiladas são livres (ou praticamente livres) de açúcares.
Já cervejas e licores são ricos em carboidratos — e, para piorar, a cerveja ainda tem o glúten, que pode causar efeitos adversos em muitas pessoas.
Ou seja: enquanto algumas bebidas são mais facilmente incluídas num estilo alimentar saudável, outras são uma bomba de calorias — que, além do álcool, trazem consigo uma quantidade absurda de açúcar.
Como somos amantes do bom vinho, e estamos escrevendo para um mui distinto blog especializado nessa bebida, vamos falar mais especificamente sobre o vinho (e suas diversas variações).
Afinal, será que todos os vinhos são alinhados ao objetivo de emagrecimento… ou será que existem alguns que são melhores do que outros?
E é isso que vamos ver agora.
Quais vinhos são melhores para a saúde e boa forma?
Um grande diferencial entre os diversos tipos de vinho é a quantidade de açúcares que eles contêm.
Você provavelmente já sabe que ingerir grandes quantidades de açúcar não é algo muito positivo para sua saúde, e nem para sua forma física.
Nesse caso, saiba qual nossa opção favorita em termos de vinho — aquela que tem máximo aproveitamento, sem deixar de lado a saúde.
É o vinho seco que preferimos — seja durante o jantar, ou então para relaxar após o trabalho, para celebrações, ou mesmo antes de dormir.
Não costumamos consumir diariamente, mas consideramos o vinho seco uma boa pedida para quando desejamos degustar.
Em doses moderadas, os vinhos secos são uma bebida que combina mesmo com estratégias de dietas baixas em carboidrato — como uma dieta cetogênica ou mesmo low-carb.
E o que esperar, então, de um vinho seco?
Na imagem acima, vemos a classificação dos vinhos por teor de açúcar de acordo com a legislação brasileira (de fevereiro de 2014).
Resumidamente, podemos dizer que os vinhos são classificados da seguinte maneira — dependendo da quantidade de carboidratos que contêm, de acordo com seu estilo:
Vinhos Finos:
- Seco: até 4g/l
- Meio seco: de 4 a 25g/l
- Suave: de 25 a 80 g/l
Vinhos Licorosos:
- Seco: até 20g/l
- Doce: acima de 20 g/l
Espumantes:
- Nature: até 3g/l
- Extra-brut: de 3 a 8g/l
- Brut: de 8 a 15g/l
- Seco: de 15 a 20g/l
- Meio seco: 20 a 60g/l
- Doce: acima de 60 g/l
Sendo assim, podemos dizer que os vinhos finos secos, e os espumantes nature e extra-brut estão praticamente liberados em uma dieta low carb ou cetogênica.
(Isso analisando-se unicamente a questão dos carboidratos, é claro.)
No caso dos vinhos secos, é interessante notar como a faixa daqueles considerados “meio-secos” é extensa.
Sendo que um vinho do início de seu espectro (5g/l, por exemplo) é “muito mais seco” que um do final do seu espectro (24g/l).
Ou seja, devemos tomar cuidado com vinhos dessa classificação (vinho fino meio seco) por dois motivos:
- alguns deles são low-carb e outros não são; e
- alguns vinhos demi-sec (meio seco) podem ser mais secos na boca do que alguns vinhos secos (o que acontece por conta de outras propriedades que também influenciam no paladar, como a acidez).
Nós mesmo já experimentamos as duas faces da moeda: tomamos vinhos considerados demi-sec extremamente doces e tomamos vinhos demi-sec otimamente secos.
No final das contas fica bem difícil para um leigo, como nós, saber o que esperar de um vinho meio seco.
Sendo que, particularmente, até por ignorância e por preferir os vinhos mais secos, preferimos, na maioria das vezes, evitar comprá-los.
Resumindo: Dentre as diversas opções de vinho, priorizar os vinhos secos tende a ser uma escolha mais benéfica para a saúde e a boa forma.
Com uma mesma quantidade de vinho, você ingere muito menos açúcar e calorias ao escolher um vinho seco em detrimento de um vinho suave.
Por isso, nossa preferência é sempre pelos vinhos secos.
Afinal de contas, vale a pena deixar para consumir açúcares em uma eventual sobremesa — e, no vinho, buscar por aquilo que ele pode nos entregar: aroma, sabor, e bons momentos com pessoas queridas.
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