O mundo dos vinhos é cheio de termos específicos que correspondem a determinadas características de um vinho, ao seu processo de produção, etc. Hoje irei comentar um aspecto importante existente nos vinhos: O Corpo.
Não é fácil explicar uma sensação com palavras, pois cada pessoa tem a sua percepção, mas em poucas palavras, o corpo do vinho tem a ver com sua sensação de densidade na boca.
A nível de comparação de densidades, se pegarmos um copo de água e um copo de leite e compararmos os dois copos, com certeza ao bebermos iremos notar a diferença. A água ao entrar em nossa boca preenche uma sensação de frescor e leveza na boca, enquanto o copo de leite parece literalmente pesar a boca. Para cada bebida podemos identificar o seu peso e sentirmos a sua estrutura.
Mas a propósito, o que seria um vinho encorpado?
Quando classificamos o vinho como encorpado, nos referimos a sensação de maior densidade que a bebida apresenta na boca. E a junção de: concentração de compostos tânicos, concentração de açúcares, nível de acidez e teor de álcool, contribuem para a estrutura do vinho.
Aqui vai uma dica de rótulos de vinhos que podem ser chamados de vinhos encorpados. Nada como aprender praticando, por isso, junte os amigos e a família para aprenderem juntos é a melhor forma de aprender sobre vinho.
- Monte Alpha Seleccion Limitada 2013 – Tinto elegante, estruturado, aromático e muito saboroso. Destacando sua complexidade de aromas de frutas negras como figo, framboesa e cassis. Pode-se perceber também, aromas como de chocolate e café, arrematando com algumas especiarias como pimenta preta e tabaco. Um vinho seco, com açúcar residual presente, de taninos elevados, mas totalmente inseridos ao vinho, perfeitamente arredondados; acidez média, com retrogosto sensacional dos aromas percebidos no nariz. Um final longo e persistente faz querermos bebermos mais e mais desse excelente vinho.
- Alamos Red Blend 2016 – Tinto concentrado e frutado. Aveludado pelas frutas negras em compota, especiarias e notas terrosas. Seco, com açúcar residual, de taninos médios pra alto, mas bem arredondados, com acidez média e retrogosto fiel aos aromas citados. Um final muito agradável e persistente.
- Corbelli Primitivo 2017 – Tinto marcado pelo aroma de alcaçuz, cassis, especiarias como pimenta negra e ligeiras notas de chocolate. Seco, de acidez média, com média intensidade de aromas e média persistência em boca.
Todos os três rótulos caem muito bem com pratos, são vinhos ditos como gastronômicos. São vinhos que combinam com: carnes vermelhas, carnes vermelhas gordurosas, carnes acompanhadas de massas e molhos gordurosos (Bechamel, Madeira, Carbonara e Pesto). Siga essa linha e você vai desfrutar o melhor do vinho!
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