Ao beber um espumante brasileiro entendemos claramente o motivo pelo qual, para vários especialistas, a verdadeira vocação de nosso Terroir é a produção desse tipo de vinho.
A comprovação são as várias medalhas de ouro em vários concursos dos mais importantes pelo mundo.
Também avaliações de renomadas revistas como americana Wine Enthusiast que em 2015 incluiu a uma vinícola nacional na categoria New World Winery.
A “classificação” posicionou o Brasil como referência entre os produtores de espumantes considerados “tops” do novo mundo.
No Brasil, assim como em todo o resto do mundo, utilizamos dois métodos: Charmat ou Champenoise, dependendo do tipo de espumante que pretendem produzir e de outros fatores que influenciam a escolha do método, tais como matéria prima (uva) e faixa de precificação, já que o método charmat é menos dispendioso, o tornando mais barato.
Podemos ter um charmat curto, com cerca de 3 meses de tempo com as borras ou um longo, com cerca de 8 ou mais meses.
Há algumas décadas, viticultores descobriram que na região sul do Brasil tem solo e clima muito propícios para a produção de espumantes, como calor em boa medida, chuva em bons momentos e relevos acidentados, além de outros fatores, e de lá para cá, as vinícolas passaram a investir maciçamente em tecnologia e conhecimento para melhorar a qualidade dos espumantes brasileiros. O resultado é surpreendente: espumantes cada vez melhores, aumento do consumo e da produção.
O vale dos vinhedos abriga grande parte dessa produção, porém não é só da Serra Gaúcha que provém os bons espumantes brasileiros, mas de todo o Rio Grande do Sul e de outros estados do país, como a vizinha Santa Catarina e Pernambuco, no Nordeste brasileiro que abriga um “Terroir” muito peculiar, no paralelo 8º Sul, com duas colheitas ao ano: O Vale de São Francisco!
Fazendo parte dos territórios de Pernambuco e da Bahia, o Vale de São Francisco possui um clima muito quente, tropical semi-árido, o que nos proporciona espumantes moscatéis cremosos e exuberantes, de acidez moderada e de grande presença em boca.
Santa Catarina, é quase o oposto do Nordeste, com altitudes que chegam a 1.400 metros e temperatura baixa. A colheita por lá é até 4 meses mais tarde que no Rio Grande do Sul e as uvas chegam à grande maturidade, mantendo alto nível de acidez.
As uvas mais utilizadas são a Chardonnay e Pinot Noir, entretanto podemos ver Cabernet Sauvignon e a Merlot em alguns produtos, originando espumantes fresquíssimos, de acidez e estrutura perfeita.
Se você ainda não bebeu um espumante brasileiro, o faça, não haverá arrependimentos.
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